Intervenções

Carmo Santos | 15.ª Sessão da Assembleia de Freguesia da Guarda

 Carmo Santos - membro efetivo do Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda

 

Intervenção realizada na 15.ª Sessão da Assembleia de Freguesia da Guarda do mandato autárquico compreendido entre os anos de 2021 e 2025, a 30 de dezembro de 2024, no período da ordem do dia, nomeadamente no ponto referente à discussão e votação da proposta da Junta de Freguesia do Mapa de Pessoal para o ano 2025, para apresentar a análise do Grupo perante a proposta da Junta de Freguesia relativa ao Mapa de Pessoal para o ano de 2025.

 

Assumindo a responsabilidade de escrutinar e avaliar as opções, prioridades e decisões do executivo desta Freguesia, o Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda reafirmou o seu compromisso de exercer esta missão com rigor, espírito construtivo e em prol do robustecimento da missão da nossa Freguesia.

 

O objetivo do Grupo é assegurar que todos os mecanismos e recursos necessários estão disponíveis para garantir o sucesso no serviço à comunidade.

 

No âmbito da análise da proposta de alteração ao Mapa de Pessoal para o ano de 2025, o Grupo começou por salientar que não tem objeções a apontar à substituição dos trabalhadores nos cargos que irão ficar vagos.

 

Manifestou ainda a sua satisfação pelo facto de o quadro de pessoal apresentado ser, desta vez, mais claro e explícito, particularmente no que diz respeito à especificação dos tipos de contrato de trabalho, o que não ocorreu na 13.ª Assembleia de Freguesia do presente mandato.

 

Contudo, foi constatado que o posto de trabalho para Assistente Técnico, já identificado na alteração ao quadro de pessoal para 2024, ainda não foi preenchido.

 

Nesse sentido, foi solicitado um esclarecimento sobre o ponto de situação deste processo, nomeadamente: já foi aberto o concurso para a contratação deste trabalhador?

 

Outra questão levantada pelo Grupo refere-se ao tipo de contrato de trabalho dos Assistentes Técnicos, que também remonta à 13.ª Assembleia de Freguesia.

 

Na ocasião, a intervenção do Senhor Presidente não foi clara, deixando dúvidas que só agora foram esclarecidas. Com a análise do atual quadro de pessoal para 2025, verificou-se que os dois Assistentes Operacionais possuem contratos de trabalho a termo determinado.

 

Carmo Santos destacou que esta situação é preocupante por dois motivos principais:

 

  1. Precariedade laboral: Esta decisão promove a precariedade laboral num organismo público, onde se espera estabilidade e segurança para os trabalhadores.
     
  2. Desigualdade entre trabalhadores: A existência de contratos a termo determinado para estes trabalhadores introduz uma desigualdade injustificada, uma vez que todos os restantes trabalhadores da Junta de Freguesia possuem contratos a termo indeterminado.

 

O Grupo questionou, então, o executivo: se as necessidades existem a tempo indeterminado, porque foram adotados contratos a termo determinado para estes trabalhadores?

 

Perante este cenário, foi enfatizada a necessidade de esclarecimentos por parte do executivo sobre a razão para esta opção, entendendo o Grupo que a promoção da igualdade e da estabilidade laboral deve ser uma prioridade para qualquer entidade pública, especialmente para uma Junta de Freguesia.

 

O Grupo reiterou que, acima de tudo, o respeito pela missão pública dos trabalhadores da Freguesia exige decisões que valorizem a estabilidade e a igualdade no ambiente laboral.

 

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