• Fábio Pinto - membro efetivo do Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda •
Intervenção realizada na 18.ª e última Sessão da Assembleia de Freguesia da Guarda do mandato autárquico compreendido entre os anos de 2021 e 2025, a 18 de setembro de 2025, no período de antes da ordem do dia, nomeadamente no ponto referente aos assuntos de interesse para a Freguesia, para apresentar a última intervenção do Grupo neste órgão autárquico, assinalando o termo do mandato autárquico 2021–2025, encerrando, em simultâneo e simbolicamente, o seu percurso de quase uma década de serviço autárquico.
Iniciando a sua intervenção com palavras de emoção contida e gratidão profunda, Fábio Pinto sublinhou que este momento representa o fecho de um dos capítulos mais marcantes da sua vida pública, afirmando ter vivido esta missão com entrega, verdade e paixão, ao serviço da Guarda, dos Guardenses e do bem comum.
Em nome de todos os membros do Grupo do Partido Socialista, efetivos e suplentes, deixou uma palavra de reconhecimento, de balanço e de compromisso com o futuro, referindo que esta despedida é também um momento de legado e de renovação democrática, não sendo um ponto final, mas sim uma vírgula num percurso contínuo de cidadania ativa.
O Coordenador do GPS AFG fez questão de sublinhar que o Grupo se afirmou, ao longo do presente mandato, como uma força interveniente, propositiva e construtiva, apresentando mais de quatro dezenas de propostas, realizando perto de uma centena de intervenções nas 18 sessões da Assembleia de Freguesia da Guarda e participando ativamente em múltiplos momentos da vida cívica e cultural da comunidade.
Enumerou, entre outras iniciativas, a realização de seis edições das Jornadas de Proximidade e cinco edições da iniciativa “Ouvir a Guarda”, além de ações simbólicas como a plantação de cravos e a homenagem a resistentes democráticos, sempre com o objetivo de promover uma Freguesia mais justa, próxima e participada.
A intervenção enfatizou ainda o compromisso do Grupo do PS com a política local baseada na verdade, no diálogo, na escuta e na responsabilidade.
Fábio Pinto destacou a exigência como traço essencial da atuação do Grupo: exigência para com o Executivo, mas, acima de tudo, exigência consigo próprio.
Reiterou que o GPS AFG votou contra sempre que entendeu ser seu dever fazê-lo, e viabilizou propostas sempre que o interesse coletivo o justificava, sem nunca recusar o diálogo nem a construção de pontes.
Em tom institucional, referiu a aproximação das eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro de 2025, deixando votos de sucesso a todos os que vierem a assumir funções na Assembleia e na Junta de Freguesia, apelando a que o façam com sentido de missão e respeito pelo serviço público.
Dirigiu, em seguida, palavras de agradecimento ao Senhor Presidente da Assembleia de Freguesia e respetiva Mesa, pela forma democrática e serena com que sempre conduziram os trabalhos; a todos os membros da Assembleia, independentemente da sua filiação política, pelo respeito institucional e o contributo prestado ao debate democrático; ao Senhor Presidente da Junta e aos membros do executivo, com quem foi possível manter canais de comunicação abertos e, nalguns casos, convergir em soluções.
Deixou ainda uma palavra pública de reconhecimento ao Senhor Presidente da Junta de Freguesia, João Prata, pelo seu percurso de 24 anos de dedicação à causa pública autárquica, considerando-o um exemplo de entrega e missão institucional ao serviço da Guarda e da sua Freguesia.
Aos trabalhadores da Freguesia, dirigiu palavras de profunda gratidão, sublinhando a importância do seu trabalho diário, frequentemente invisível, mas absolutamente essencial para a dignidade do serviço público e para o bom funcionamento dos serviços da Junta.
Com especial ênfase, Fábio Pinto dirigiu-se à população da Guarda, aos cidadãos que confiaram no Grupo do Partido Socialista, que participaram, enviaram mensagens, expuseram preocupações e desafiaram os eleitos a fazer mais e melhor.
Afirmou que foi por eles e com eles que serviram, e que continuarão a estar presentes como cidadãos atentos, participativos e disponíveis para servir a comunidade.
A intervenção terminou com uma nota profundamente pessoal e simbólica.
Apesar de se despedir enquanto eleito, garantiu que não se despede da Guarda, reafirmando o compromisso com o futuro da Freguesia e a continuidade de uma postura ativa, interventiva e construtiva.
Encerrou com palavras de esperança, com a convicção de que servir a Guarda foi e será sempre uma das maiores honras da sua vida, e com a certeza de que este não é o fim de um ciclo, mas o princípio de tudo aquilo que ainda está por construir.
Concluiu com um agradecimento a todos e com um voto caloroso:
“Viva a Freguesia da Guarda. Viva a Guarda. Até já.”