O Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda (GPS AFG) assinala hoje, 28 de janeiro, o 11.º aniversário da criação da Freguesia da Guarda.
A Freguesia da Guarda surgiu a 28 de janeiro de 2013, na consequente agregação das anteriores freguesias urbanas da cidade da Guarda (Freguesia da Sé, Freguesia de São Vicente e Freguesia de São Miguel), dando origem à atual Freguesia da Guarda: a segunda maior autarquia do distrito da Guarda, logo a seguir ao próprio concelho da Guarda, em número de eleitores (23.042 eleitores em 2021, o que equivale a cerca de 62% do total de eleitores do concelho da Guarda e 16% dos eleitores do distrito da Guarda) e habitantes (26.471 em 2021, o que equivale a cerca de 66% do total de habitantes do concelho da Guarda e 19% dos eleitores do distrito da Guarda), totalizando uma área de 37,66 km² e uma densidade populacional de 705,4 hab./km².
O seu aparecimento foi aprovado, em sessão extraordinária da Assembleia Municipal da Guarda, no ano 2012, e depois votado, em sessão plenária da Assembleia da República, no ano subsequente, surgindo em razão de uma reforma que se desenvolveu com base na Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, cujo cumprimento da obrigação de reorganização administrativa do território das Freguesias resultou na Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro.
Nesta ocasião solene, o GPS AFG partilha uma mensagem aos Guardenses:
O Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda assinala hoje o décimo-primeiro aniversário da criação da Freguesia da Guarda.
Nesta data tão solene e vital para a nossa Freguesia, cumpre-nos partilhar uma mensagem que dirigimos a todos os Guardenses.
A Junta de Freguesia da Guarda assume uma importância singular, seja pela proximidade ou pela ação determinante que deve assumir junto dos cidadãos.
É, por isso, fundamental estabelecer dois agradecimentos.
Em primeiro lugar, dirigimos aos trabalhadores da nossa Freguesia o nosso muito obrigado pela sua permanente dedicação e entrega e pelo tanto que têm conseguido cumprir na exigente tarefa de corresponder ao que estará sempre por completar.
Em segundo lugar, aos Guardenses, endereçamos também toda a nossa gratidão pela oportunidade que nos concederam de os poder representar e de pela Guardar nos batermos, em cada momento desta nossa caminhada coletiva.
A todos os que abraçaram connosco esta honra e privilégio de servir a Freguesia, a Guarda e todos os Guardenses, agradecemos pela sua dedicação e exemplo que nos legam.
11 anos depois, já temos assegurada a certeza da importância formal da nossa Freguesia.
Da importantíssima missão que que tem, ou porventura teria, de assegurar no quotidiano de todos os cidadãos, no dia-a-dia da comunidade.
Mas, a caminho da segunda década, temos de ambicionar um horizonte com novos e maiores desafios.
A Freguesia da Guarda continua a ter diante de si uma oportunidade para reclamar maior capacidade de intervenção, mais oportunidades de ação e maior preponderância no dia-a-dia dos Cidadãos.
Mais oportunidades para poder aproveitar a dedicação, zelo, competência e exemplo diário dos seus trabalhadores e colaboradores.
Só que não.
Tal não acontece enquanto pensamos miudinho.
Enquanto a opção do executivo no Orçamento deste ano continua a ser a de priorizar investimentos no alargamento dos Fornos Comunitários, na requalificação do Auditório da Sede Deliberativa, de investir 5 mil euros na construção de uma churrasqueira no espaço da Casa do Povo dos Galegos, no investimento de 10 mil euros com o Provedor do Bairro ou de 2.500 euros no Festival da Canção da Guarda, no medíocre apoio de 2.500 euros a dividir por cada bebé que nasça na Freguesia, isto tudo ao mesmo tempo que clama não ter condições para passar de meros projetos na requalificação do edifício comunitário da Póvoa do Mileu ou do Polidesportivo da Quintãzinha do Mouratão.
No total e até 2024, este Grupo apresentou à Junta de Freguesia, no presente mandato autárquico, um conjunto de vinte e uma propostas, tendo apenas uma sido acolhida. Uma.
Se mais razões fossem necessárias, mais apresentámos na hora de votar contra a proposta do Plano e Orçamento para o ano de 2024.
Precisamos de mais.
Não nos podemos contentar em apenas atingir o mínimo necessário. Em chamar inovação a coisas que de pouco ou nada melhorarão a vida das pessoas.
Não podemos aceitar um orçamento que contribua tão pouco para cada cidadão e que não é mais do que uma mera gestão de expetativas?
Talvez se faça. Talvez se projete. Talvez se cumpra. Talvez se execute. Talvez e mais talvez.
A hora não é de talvez. A hora é de certezas.
De avançar com o compromisso que todos ter na hora de assumir a vontade de liderar o destino da Freguesia.
Na convicção de que neste novo ano temos a oportunidade de renovar a confiança no Partido Socialista, cujo governo, entre 2015 e 2024, aumentou em 100 mil euros o financiamento na Freguesia.
Passados 11 anos,
Nesta data especial, vimos reforçar o nosso compromisso de ouvir, trabalhar, apresentar propostas e, com isso, contribuir para concretizar o muito que ainda falta.
Não nos deixaremos de bater para que todos os contributos sejam uma garantia de que, com poucos gastos financeiros, se consigam concretizar novas metas e ambições.
Acreditamos que ainda há muito a fazer para cumprir as necessidades da nossa Freguesia.
Precisamos de mais.
Mais competências, mais financiamento, mais recursos humanos, mais meios e, em última instância, mais perspetivas para o futuro.
Para o futuro da Freguesia. Para o futuro da Guarda.
A Guarda pode contar connosco, os Guardenses poderão sempre contar connosco.
Viva a Guarda.
Viva a Freguesia da Guarda.
Vivam os Guardenses.