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GPS AFG deseja uma Feliz Páscoa

O Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda deseja uma Feliz Páscoa.

 

Que a tradição e a reunião familiar sejam sinónimo de alegria, confraternização, afeto e de muita esperança num futuro melhor para todos.

 

⚠️ Entretanto e porque nunca é demais viajar, atente no cenário futurista do nosso coelhinho da Páscoa que viajou no tempo até ao futuro (próximo) do nosso Centro Histórico da Guarda. A degradação e abandono deste núcleo, já evidente na atualidade, será uma oportunidade para visitar, no futuro, as ruínas da nossa identidade.

 

A 30 de junho de 2022, por ocasião da quinta Sessão da Assembleia de Freguesia da Guarda do presente mandato autárquico, e após a 18 de junho de 2022, o Grupo ter promovido a segunda edição da iniciativa "Caminhar em Proximidade" no Centro Histórico da Guarda, o GPS AFG teve a oportunidade de, mediante intervenção, clamar pela convergência das forças políticas da Guarda no sentido de defender uma mudança de paradigma para o Centro Histórico da Guarda.

 

O GPS AFG defendeu a criação de uma aliança que encontre a força e determinação na unanimidade da Assembleia de Freguesia, numa vontade coesa que se possa unir à eventual vontade de agir do executivo, para congregar esforços com a Guarda, com os cidadãos, e com a Câmara Municipal, acreditando que esta é a hora de pensar, todos juntos, sobre o que queremos para o futuro do passado do nosso Centro.

 

O GPS assinalou, ainda, o bom exemplo do que foi a experiência de visitar o Centro Histórico com a Associação Hereditas, no mesmo dia em que a referida Sessão da Assembleia de Freguesia se realizou, na qual congratulou aquela associação pelos reiterados esforços em estudar e promover a nossa tão rica história. Esta iniciativa poderia, perfeitamente, ser um "test-drive" para um papel mais ativo da Freguesia na promoção e dinamização de iniciativas culturais no centro histórico, na certeza de que este tipo de eventos estão perfeitamente ao alcance deste executivo, como de outras, nomeadamente Feiras do Livro, Feiras de produtos endógenos, mostras gastronómicas, visitas guiadas, oficinas da história, inúmeras iniciativas que poderiam acontecer no Centro Histórico e que não dependem de um investimento avultado pela Junta de Freguesia. 


Hoje, mais do que nunca, as evidências do abandono a que o centro histórico da Guarda tem sido condenado são demasiado evidentes.


A Guarda não tem conseguido capitalizar benefícios da formidável ascensão que a economia ligada ao turismo tem provocado no país.


Este facto, no entender do GPS AFG, muito se deve à absoluta ausência de uma política de recuperação e valorização do potencial histórico e, consequentemente, turístico da Guarda, que não a diferencia, promove, projeta e cria condições de atratividade aos turistas que visitam Portugal e a nossa região.


Tão só bastaria criar uma aplicação para smartphones, como o grupo propôs há cerca de 4 anos, como garantir a sinalização eficaz de diversos pontos de interesse no Centro Histórico, de garantir estratégias conjuntas com o comércio local que garantissem proveitos comuns e salvaguardassem a dinâmica quotidiana do espaço.

 

Por outro lado, o GPS AFG considera que a Guarda não usufrui do seu centro histórico como acontece em tantas outras cidades, muito pela falta de funcionalidade, ausência de manutenção e criação de mecanismos e políticas municipais que apoiem e promovam a recuperação de espaços habitacionais e ligados à atividade económica, a começar por aqueles que são propriedade municipal.


Esta é a hora de pensar, debater, decidir e, sobretudo, agir para garantir, para salvar o futuro do centro histórico da Guarda. Através de um plano bem estruturado, consubstanciado em estudos e levantamento casuístico do espaço nobre Guardense, que seja trabalhado por especialistas na área, que envolva os cidadãos, os agentes económicos e que permita à Guarda estabelecer uma linha de ação a desenvolver para potenciar o seu valor económico, social e, no final das contas, salvar o nosso centro histórico.


Os erros do passado não podem ser desculpas nem justificações para que se repitam, antes devem ser inteligência e experiência para que se evitem outros iguais.

 

Passado quase dois anos, a situação está diferente. Está bem pior.

 

PUBLICADO A 29 DE MARÇO DE 2024