A 30 de junho de 2025, no ponto referente a assuntos de interesse para a Freguesia do período de antes da ordem do dia da 17.ª Sessão da Assembleia de Freguesia da Guarda, Daniel Santos, membro efetivo do Grupo do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Guarda (GPS AFG), apresentou uma intervenção política de balanço sobre o mandato autárquico 2021-2025, partilhando as suas conclusões e observações relativamente à atividade da Junta de Freguesia e à dinâmica da própria Assembleia ao longo do presente ciclo autárquico.
Na sua intervenção, Daniel Santos começou por sublinhar que este ciclo de quatro anos foi vivido com responsabilidade por todos os eleitos, com consciência dos direitos e deveres inerentes ao mandato. Destacou a importância do uso da palavra enquanto instrumento político, usado para criticar construtivamente o que merecia ser corrigido e para reconhecer o que, não sendo perfeito, merecia ser valorizado.
Falando na qualidade de membro da oposição, reiterou que o seu papel ao longo do mandato foi o de levantar problemas, denunciar falhas, apontar desleixos e, simultaneamente, apresentar propostas, alertas e caminhos alternativos, sempre com o propósito de representar fielmente a comunidade e as suas preocupações. Assumiu que se tratou de um trabalho exigente, mas necessário, desenvolvido com seriedade e respeito pelo pluralismo democrático.
Ao longo do mandato, Daniel Santos abordou publicamente diversas matérias: desde a degradação de infraestruturas, como estradas e passeios, à falta de limpeza, poda de árvores e perigos em recintos públicos; passando pela ausência de planeamento e programação no Mercado Municipal de S. Miguel, cuja intervenção considerou ter falhado no essencial. De igual modo, denunciou repetidamente os problemas nos transportes públicos, a escassez de abrigos e a ausência de informação sobre os horários, bem como lacunas nos regulamentos da Freguesia e nos mecanismos de participação cidadã.
Reconheceu que foi crítico em muitas ocasiões — “critiquei muito”, afirmou — mas sublinhou que o fez com convicção e com o único intuito de contribuir para o bem comum. Admitiu ainda que também elogiou quando sentiu que devia fazê-lo, ainda que menos vezes, e expressou humildemente que, como qualquer ser humano, poderá não ter estado sempre à altura das exigências, pedindo compreensão pelas falhas cometidas sem intenção de errar.
Destacou que a sua ação foi sempre norteada por valores democráticos, por respeito pela ética e pelas causas que considera justas. Sublinhou que sai deste mandato mais enriquecido, por ter participado no debate, por ter ouvido e aprendido, e por ter convivido com pessoas com diferentes visões, mas com igual vontade de fazer o bem.
Na parte final da sua intervenção, Daniel Santos deixou palavras de agradecimento a todos os intervenientes da vida autárquica da Freguesia da Guarda, com destaque especial para o Presidente da Junta de Freguesia, João Prata, a quem agradeceu a postura democrática com que acolheu as críticas e o respeito pessoal que manteve mesmo fora dos espaços formais. Reforçou ainda o reconhecimento ao Presidente da Assembleia de Freguesia, aos colegas da Mesa, aos trabalhadores da Freguesia e a todos os cidadãos que acompanharam e participaram na vida da Assembleia.
Concluiu com um agradecimento sentido à comunidade da Guarda pela oportunidade de servir como seu representante e pela confiança depositada, reafirmando o orgulho por ter cumprido, com dedicação, o mandato autárquico que agora termina.
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